terça-feira, 9 de julho de 2019

Um parágrafo sobre histórias


Quando eu era novo e morava em porto alegre,junto com meu irmão na sacada do quarto andar de um prédio bem no centro.Nós tinhamos uma brincadeira especial...Consistia numa pipa de apartamento,que ao invés de pipa própriamente dita era um saco de supermercado amarrado a uma linha.Esse saco se enchia com o vento,tipo aquelas birutas de aeroporto e ia cada vez mais longe...
Uma certa tarde,eu e ele conseguimos ir quase uma quadra pra frente da nossa sacada,a sacola já estava lá do outro lado do casarão nosso vizinho frontal.Que emoção,nossa,trouxemos ela de volta e ficamos extasiados pelo nosso feito!Eu tinha meus doze treze acho,meu irmão dez onze,sei lá...
Bom mesmo em apartamento nossa vida inteira,tivemos boas lembranças de brincadeiras sadias que nos uniam e por fim nos davam exatamente aquilo que a infancia tem pra nos dar...boas histórias.
Tá bem, eu não sou o melhor contador de histórias da net,mas isso me fez pensar...Que tipo de histórias de infancia a piazada e hoje terá pra contar.Mesmo em apartamento,nós criavamos mundos e mundos porque afinal de contas não tinhamos video-game nem nenhuma outra fonte de diversão enlatada além da tv(que assim mesmo contava com buracos na programção tipo vale a pena ver de novo,que nos dava a motivação de criar outra ciosas pra fazer de tarde).As grandes histórias serão aquelas do gol olímpico no Winning Eleven(só fiz em treino) ou ainda o dia em que ganhei um rt daquele mano do videolog lá...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A inimáginavel saga do Pisca-pisca

Já ouviu falar de empatia certo?
Empadinha não, empatia. Empadinha é bom. Tem nos buffets de café da manhã. Isso é maravilhoso.
Mas não é sobre essa maravilha do mercado alimentício que vou falar.
É sobre empatia mesmo.
Quem dirige em Caxias do Sul sabe que não é raro ver os motoristas entrando em ruas, trocando de faixa ou saindo de vagas de estacionamento sem sinalizar com o pisca-pisca.
Eu ando de moto, e sei como é perigoso isso. Já cai por conta de um motorista que saiu de uma vaga inadvertidamente. Desviei dele, mas não consegui desviar do chão que veio tão rápido ao meu encontro. ( Ele foi legal, se prontificou a acionar o seguro e eu graças a Deus não me machuquei.)
Todo dia vejo não uma nem duas vezes, motoristas fazerem manobras sem sinalizar. Todo dia, acontece algum tipo de acidente de trânsito na cidade. É só ligar o rádio na hora do boletim que eles informam qual a rua do dia que está sendo efetuada a ocorrência.
Essa semana, o avião que transportava a delegação do querido time da Chapecoense sofreu um acidente. 71 vítimas entre jogadores, repórteres, comissão técnica e tripulação do avião. Um desastre que abalou a nação e fez com que o futebol fosse encarado com a importância que deve ter.
Falo mais disso em outra oportunidade.
Quero me ater aos que ficaram.
Houve comoção nacional. Houve consternação e tristeza da parte de quem nunca assistiu um jogo da Chapecoense, ou mesmo conhece futebol. Os clubes mudaram seus avatares nas redes sociais em homenagem.
Houve empatia. Uns sofreram pelos outros.
Infelizmente, precisamos que algo tão terrível aconteça para que essa empatia se manifeste. Parece que é muito mais fácil sentir empatia no sofrimento.
O nosso querido J.C. disse "ame o próximo como se ele fosse você mesmo..." Ele disse "seja empático. Procure sentir o que o outro sentiria. Pra que você seja melhor do que é. Pra que você seja mais querido.
Procure pensar em sinalizar o pisca-pisca pra dobrar essa ou aquela esquina. Você vai avisar a quem vem sua intenção, vai ser mais fácil pra quem está do outro lado entender o que você vai fazer. Ninguém vai precisar frear bruscamente, e todos vão pra casa bem de boas.

Cara, Jesus é um ótimo motorista.

E sim, força Chape. Força familiares.



A opinião (quase) definitiva sobre aborto. Veja abaixo de quem é a culpa!

Vamos falar sobre hambúrger? Não
Vamos falar sobre balas Fini? Ah, sim são caríssimas no cinema. Busque um mercado no seu shoping e seja feliz assistindo qualquer coisa.
Ah, então vamos falar sobre buffet de café da manhã? Minha nova paixão de duas horas atrás...
Não, não Lismaicon, vamos falar de aborto. Ah, aborto parece legal mesmo de falar... To indo ali escrever.
Aborto. Um tema que divide todas as opiniões. Um tema sério que divide todas as opiniões. Afinal, tudo divide todas as opiniões, mas poucos temas são tão sérios e polêmicos.
Esse tema torna-se difícil pra um homem comentar, porque na prática, quem carrega o filho é a mulher e ... ~ TAN ~.
É exatamente aqui que quero parar e refutar esse pensamento que povoa algumas mentes.
Não é porque a mulher carrega o filho que ela tem toda a responsabilidade sobre ele. Enquanto homens e mulheres pensarem dessa forma, cada vez pior o mundo vai ficando.
Casei recentemente. Foi o dia mais maneiro da minha vida. De longe. Minha esposa estava tão alegre, e linda... Deu tudo tão certo que já estamos planejando a festa de alguns meses de casados e depois de alguns anos e por aí vai. Como não poderia deixar de ser, eu e ela tivemos nosso momento de casal. O famoso "Ximilimes". Enfim, não é a intenção expor. A intenção é falar sobre o sexo como um todo.
Falar dele, porque a forma como encaramos o sexo resulta em muitas coisas boas e ruins na sociedade.( Calma, as coisas já vão fazer sentido, acredite.)
Falei de casamento pra falar de sexo. Porque essa é minha realidade. As duas coisas andam juntas e não se pode separar uma da outra por nada. Sob pena de tudo estragar. Tipo tudo mesmo.
O sexo se interliga com mais assuntos dos quais nos damos conta. A sexualização de modelos em propagandas diversas é um exemplo disso. A conotação sexual que muitas das músicas que fazem sucesso no Brasil precisam ter, Enfim, o sexo está inserido em todas as esferas da sociedade. E com essa inserção vem a banalização.
Falei de casamento pra falar de sexo porque foi assim que Deus estabeleceu a ordem das coisas. Não que o sexo tenha função meramente reprodutiva. Muito antes disso. Segundo o que tá escrito na bíblia, é a partir dele que os casamentos eram consumados. É a partir dele que duas pessoas "se tornam uma só carne". E isso é a resposta.
Banalizar algo tão sagrado é o que gera a irresponsabilidade tão infelizmente difundida de homens com relação aos filhos. A aliança que ele gera não tem mais importância. Logo, as consequências se estabelecem. Logo aquilo que era pra ser uma exceção vira regra. Perdem-se as responsabilidades, em nome de uma vida onde aquilo que importa é a satisfação própria e momentânea. Homens deixam de cumprir seu papel de homens, que é o de imitar o amor que Cristo teve pela sua igreja. Abandonam, por entender que o único vínculo que importa é o da carne. Tanto o vínculo temporário de carne com sua parceira ( odeio o termo ficante, mas ele ilustra) como também o vínculo de carne que a mulher tem com o filho. É uma questão de viver sob consequências. O mesmo vale para as mulheres com relação ao sexo. Mas prefiro me manter do lado masculino da situação, porque acredito que temos mais culpa no cartório. Somos mais entusiastas da cultura do sexo pelo sexo. ( Embora possam haver exemplos contrários.)
O aborto é encarado como "solução" por acreditarem ser melhor não ter a criança do que faze-la sofrer por não ter estrutura familiar. Essa estrutura familiar, no entanto, é relegada a segundo plano.
É muito triste ver como homens amigos usam " se livrar da megera" ,sabe essas coisas, pra se referir ao casamento.
Infelizmente a igreja conseguiu deixar uma imagem ruim do evangelho. O que muitas pessoas maravilhosas pensam ao ouvir falar dele são regras e proibições. Não é sobre isso que se trata o evangelho de Cristo. É sobre a liberdade. Num mundo onde a liberdade vira uma prisão disfarçada, a mensagem de Jesus é diluída. As consequências estão aí.


Brasil 1 x 7 Alemanha, mas esse texto não é sobre futebol.

Bom, de muito em muito eu resolvo desdobrar alguma ideia de forma escrita, e a derrota acachapante da nossa seleção no jogo de hoje diante da Alemanha foi uma dessas ocasiões que me motivaram a digitar algumas palavras.
Foi-se o tempo em que a camisa amarela da seleção representava a elite presente do futebol mundial. Desde a última conquista mundial da seleção em 2002, o segundo time de todo brasileiro já não era um time como o nome já avisa, mas sim um amontoado de bons jogadores. Mas o Brasil já ganhou assim, como em 70, onde a maioria dos jogadores do meio campo e ataque jogaram deslocados de suas posições habituais. Deu certo. Aliás, deu certíssimo. Ganhamos e batemos no peito com orgulho de sermos do mesmo país da melhor seleção que já pisou um gramado de futebol em uma copa. Mas aquela seleção, bem como a de 2002 era cheia de extraordinários jogadores. Veja bem, EXTRA  - ORDINÁRIOS. Jogadores que iam além do ordinário, do normal, do comum.
Em 70, podia-se ganhar um tornei como a copa contando com talento somente. Em 2002, precisou-se do talento do (até o dia de hoje) o maior artilheiro das copas, em grande fase, assim como um camisa 10 igualmente decisivo, e ainda, em momentos em que ambos não puderam decidir, um gênio que acha um gol de falta, batendo direto de antes da intermediária, contra a Inglaterra.
Outra vez, talento puro.
A grande maioria dos jogadores, campeões e celebrados em 2002, voltariam ainda mais badalados em 2006. O talento resolveria novamente. Nesse momento, no entanto, começaria uma derrocada brasileira em copas, espelhando a cultura que motiva nosso país. Confiança em talento, no improviso, no "jeitinho".
Aquela seleção espetacular de 2006 tinha, acredito, o melhor elenco de muito tempo já reunido. Tinhamos CRAQUES, com todo peso dessa conotação jogando em alto-nível, sendo protagonistas em seus clubes. Tínhamos opções, igualmente preciosas e a perspectiva excepcionalmente  favorável. Mas perdemos. Faltou tática, trabalho, treino. Foi o que foi concordado na época...
Tanto é, que em 2010, o discurso foi totalmente inverso, e a seleção amiga e sorridente deu lugar ao rosto sisudo do técnico, e de um futebol organizado, mas aí sim, sem a centelha mágica da qual o esporte é conhecido no Brasil. No jogo contra Holanda, por conta disso, após tomarmos o segundo gol, não tivemos força ou opções para reverter aquela situação. Faltava O craque, que sobrava em 2006...
2014 chegou, e "energia" do futebol no Brasil traria o título pra casa. A torcida, o sinergia em torno da seleção verde-amarela. Tínhamos de fato um craque, que realmente agiu e como tal, levando o time até uma honrosa semi-final. Mas o perdemos. A "magia" havia se perdido e sem opções, e sem qualquer organização tática que pudesse manter o time ainda competitivo, vimos um massacre esportivo inimaginável.
Mas se você leu até aqui, está procurando a razão pelo título do meu texto, afinal tudo que fiz foi desfilar meu parco conhecimento padrão brasileiro de futebol.
O ponto em que quero chegar, é que consigo ver similaridades na vida da seleção com a nossa vida como cristãos.
A seleção crê na cultura do talento diferenciado, além do comum, que por si só leva ao triunfo, muitas vezes ignorando o fato de que isso já não é o suficiente para se chegar onde se deseja.
A crença exclusiva no sobrenatural, me faz pensar no cristão que se acostuma com a provisão misericordiosa do Deus, daquele jeito que acontece quando não tem mais nada pra se fazer.
O problema é quando essa crença no sobrenatural , assim como o da seleção, fica só nesse âmbito, sem a adição do esforço, da dedicação, da abnegação ou mesmo da negação do próprio conforto. Deus é de fato Todo-poderoso, sempre foi, sempre será. Ele É o EU Sou, nada antes D'ele, nem nada depois D'ele existe. Mas creio que o Pai tem interesse que os filhos assumam a posição de geradores de benção, ao invés de só a de receptáculo. Que entendamos que o "Deus te abençoe" que costumamos dizer, já aconteceu na forma de nossa proximidade daquele que precisa ser abençoado. Quando entendemos que Deus já respondeu aquela oração que fazemos por alguém que precisa, colocando a nossa vida perto da vida de quem precisa, usamos nossa crença no sobrenatural de Deus de forma a upgradear nossa atitude de ser benção.
Empatia é a maior benção pela qual deveríamos buscar e clamar. Seria como pedir pra Deus pra ser o que Ele nos criou pra sermos.



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Sobre pequenas alegrias, elogios e coceira nas costas.

Acabei de ouvir um podcast sobre algumas pequenas alegrias que momentos simples da vida proporcionam, enquanto atualizava meu blog profissional ( http://lismaiconizidro.wordpress.com  inclusive, dá lá uma olhada nos desenhinhos e coisas assim que eu faço) e resolvi escrever algo sobre isso aqui no blog "não profissional".
Eu sou adepto de valorizar pequenas alegrias idiotas da vida, tipo aquela gostosa sensação que se sente ao achar exatamente o ponto onde está coçando no meio das costas e coisas bestas assim.(Ok, eu teria muitos exemplos mais toscos e nojentos, mas vai que a bispa Bernardete resolve ler isso aqui... sabe como é...)
Em todo caso, também sou tapado as vezes ao colocar expectativas altas em situações onde ela não corresponde com a realidade do feedback. Sei que ficou meio confuso,mas e simples de explicar.
Quando por exemplo, agimos com alguém esperando que esse ato fosse exatamente o qual gostaríamos de estar recebendo. Por isso que Jesus já dizia em Atos 20:35 b "Mais bem aventurado é dar do que receber".
Um do principais motivos de nossas frustrações é que sempre esperamos o receber em vez de agir com o dar antes.
Entenda, isso não serve somente no caso de relacionamentos com amigos ou cônjuges, mas também quando é com nosso relacionamento com o dono da coisa toda.
Sim,amigos. Estou falando de Deus sim.
Somos dependentes D'ele, com toda certeza, pra qualquer coisa que queremos fazer, menos pra falar aquele palavrão feioso quando topamos o dedinho na quina da cama numa manhã fria de junho, aí é tudo por nossa conta, pra você ver o quanto somos tosquinhos.
Mas enfim, o que me ocorreu é que , baseados nessa dependência, parece que esquecemos que nosso Pai amado do céu não ´só o dono do ouro e da prata, mas que também e o inventor do sorriso, do elogio, do agrado e do chamego. Sabe, trata-se daquele velho chavão de pastor que diz que quando a coisa aperta, todo crente ora cinco vezes por dia, mas quando tá tudo bem, esquece até o endereço da igreja.
Agimos muito assim. Uma pena mesmo.
Eu citei a bispa Bernardete e a citarei novamente, e se você me achar puxa-saco, tudo bem, eu quando ler isso de novo acharei também e se tiver a presença de espírito necessária me auto-trolarei.
Mas a bispa, usou , certa vez, uma expressão que ficou guardada no meu coração e virou música. Dizia ela que nosso esforço seria para que colocássemos um  sorriso no rosto de Jesus com a colheita de almas que iríamos apresentar.
Prestou atenção? Não se trata de pedir que Jesus coloque em nosso rosto um sorriso, mas sim ousar agradá-lo a ponto de ele olhar aqui pra baixo e abrir aquele sorriso satisfeito, tipo aquele de um pai ao ver o filho mostrando orgulhoso aquele 10 bem grandão na prova de matemática ( que por sinal é um feito digno de sorrisos e abraços longos. Matemática só com choro e ranger de dentes, támarrado...)
Não é demais ter esse pensamento? É aquela ideia que tínhamos quando crianças "Quando meu Pai me ver, vai se sentir orgulhoso de mim..." Em vários escopos, é invariável esse sentimento em nós.
Passamos tanto tempo correndo atrás da prosperidade espiritual, financeira, física e emocional que no esquecemos de pensar em dar aquela olhadinha pra cima, e dizer, "Ó Jesus, ganhei essa alma ó! Viu, viu!" ou, "Ô Jesus, olha só essa nova letra aqui ó," ou poema, ou elogio.
Esquecemos de elogiar Jesus. É engraçado, repetimos palavras no louvor, ligamos o piloto-automático do "Poderoso Deus" ( eu amo essa música, só foi um exemplo) e nem pensamos em dizer  "Jesus, tu é o cara!!"assim desse jeitão mesmo.
Eu não acho falta de respeito isso, pelo contrário, na minha opinião, é fruto de uma intimidade legítima e não daquela plastificada.
Jesus é bom demais, lindão. O cara. Ele sabe que é. Você também sabe que Ele é. Então não custa dizer.
Isso é uma daquelas alegrias pequenas da vida que eu estava comentando no início desse texto. Pequena grande alegria.
Fique bem e saiba que o Skype substitui o Msn, mas o que samba por cima de mar e chama tubarão de patins rooler, esse nada nem ninguém se equipara.
Ache um elogio que caiba e diga pra Jesus nesse instante, vai que de repente ele não dá um sorrisão daqueles lá de cima.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A cultura do Mau Humor Gospel

Se você se der o trabalho de olhar para sua direita, na descrição do autor do blog, você vai encontrar uma descrição muito irônica que eu escrevi. "Ou está de mau humor, ou pilhado, mas que no fim ama Jesus...".Quando eu escrevi isso, achava normal ser do jeito que sou e ser mau-humorado mas amar Jesus no fim das contas... Queira dizer que, mesmo que esteja exalando o aroma desagradável e repulsivo do mal-humor, ainda sim estaria fazendo as coisas que agradam Jesus, fugindo do pecado e trabalhando na igreja de forma intensa e constante.
Mas, durante alguns eventos nas minhas últimas semanas acabei descobrindo o quanto longe de amar a Jesus eu estou, quando aceito o fato de que sou assim insuportável e continuar vivendo com isso como o bom e velho "crente gabriela, eu nasci assim, eu sou sempre assim, blá blá blá".
Voltemos um pouco, e vamos olhar no único livro que serve como base para o nosso jeito de ser, A BÍBLIA, e vamos ler sobre os dons do espírito santo.
"Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança." 
Gálatas 5:22

Poisé, em nenhuma dessas opções nós lemos, mau-humor, ou qualquer coisa próxima disso  como um fruto do espírito... Mas o que eu vejo hoje em dia na MINHA VIDA e em várias outras redes sociais a fora, é o conceito do "Mau Humor gospel" que é aquele que está exemplificado na descrição do autor imbecil desse blog... 
Eu sou mau humorado, chato e ignorante mas amo a Cristo e sirvo a igreja e estou todos os dias ali pra tocar no louvor que for porque eu sou um animal escroto mas amo a Deus e sacrifico meus horários por Ele... Acredito que além de mim você deve conhecer mais umas  três pessoas desse jeito na sua igreja, né não?
O que me preocupa é que hoje em dia, ser assim mal humorado e insuportável é até encarado como  esse traço "charmoso" da personalidade...O estúpido autor desse post, por exemplo, que se declara mal-humorado pelos quatro cantos internet a fora, e sempre faz questão de deixar bem claro seu estado de espírito quando a fase não é boa...  Pois é, eu vejo meu pai, que é um pastor da assembléia da antiga, que embora não seja bitolado e legalista, ele nunca aceita ser mau-humorado e cara amarrada, e sempre ora pedindo pra Deus esse controle... Isso veio com a maturidade, já que ele conta a célebre história do dia que se engalfinhou com um bêbado maluco na Bolívia, que estava com uma faca tirando faísca do chão e chamando briga pra quem quisesse ouvir.
Eu sempre fui cagão, nunca briguei de verdade, isso pode ou não ser motivo de orgulho, dependendo do enfoque que se dá, mas de fato eu sempre achei que era assim mesmo, mal humorado e fiel a Deus, buscando assim agradá-lo, e que esse seria o meu jeito de ser sempre...
Bom parece que Deus precisa mexer muito a gente pra que entendamos algo simples como isso,mas de fato ser parecido com Jesus é muito mais que ir na igreja e ajudar na casa de Deus, ou escrever coisas legais num blog, e continuar amarrando a cara ou não se importando em demonstrar amor para com as pessoas ao redor, é sim ter esses frutos dentro de si e não aceitar ser e achar legal e correto esse jeito cinza de ser.
Eu não quero mais ser cinza com traços de azul do céu de vez em quando,mas azul sempre e se o clima escurecer,que eu ainda assim não chova em todo mundo.E nem quero mais me "orgulhar" de ser cinza achando que esse é o jeito que eu devo ser sempre. 
Que o Pai das cores nos dê força e coragem pra jogar fora o escudo da cara amarrada e lutar a luta do dia-a-dia com a espada do sorriso. Espada do sorriso... ficou estranha essa analogia... 
Beijos de mim pra tis.

domingo, 22 de abril de 2012

Fazendo os lados do noivo

Olá querido,
Esse meu post inaugura uma nova série de texto que estarei colocando aqui toda segunda feira.
Tratam-se de estudos rápidos e rasteiros a respeito de um livro muito interessante chamado BÍBLIA!
A finalidade dessa série de posts não é esclarecer mistérios divinos incrustrados na Sua palavra, ou abrir a visão de quem estiver lendo isso para algum trecho que nunca tinha prestado atenção.Não não! O real objetivo desses textos é para que EU tenha uma rotina de estudos mais intensa, então nada melhor que ter o compromisso de publicar isso toda segunda feira. Ou seja, estou pensando somente em mim mesmo...Bom, agora que todos entenderam que eu não quero me passar por Lismaicon Malafaia Rodovalho de Almeida Marcarini vamos ao texto.
Rodei a vinheta...Pararara pra tru drum tãããaã...

TEXTO BÍBLICO BASE João 3.Versc 27 (Esse estudo foi escrito na minha "super organizada agenda no dia 03/04/12)
João Batista é um cara muito importante. Ele é o link de Deus com os homens após muitos e muitos anos, depois que Ele se comunicara com Malaquias, o ultimo profeta do velho testamento.Com João B., Deus rompe o silêncio com a humanidade e prepara todo mundo ( e é muito prazeroso usar esta expressão com a totalidade de seu sentido) para a vinda à Terra do Seu filho, nosso Todo Lindão Extra Idolatrado Jesus Cristo. Mas ele dá um testemunho que exemplifica a essência do chamado de quem ministra louvores na igreja. Um exemplo de adorador tão importante quando o do Rei Davi, na minha blogística opinião.
Então, J.B. fazia relativo sucesso na sua época, levava pessoas até aonde estava, anunciando sua mensagem e fazendo seguidores. Ele tinha ao seu lado pessoas que queriam ser parecidas com ele, que o olhavam e desejavam ser como ele era. A bíblia fala que ele reunia multidões para que fossem batizadas ( Lc 3.7). Logo como qualquer homem ele em algum momento deve ter se achado bom naquilo que fazia. Sinceramente, não existe nada de errado em reconhecer seu próprio talento e aptidão e se no seu tempo ele reunia multidões no deserto, então ele deveria ser muito bom pregador. Mas a diferença de João era a sua certeza em relação ao seu lugar e sua função específica no reino de Deus.
Desde sempre João sabia que seu papel era de anunciar aquele que estava chegando, o Cara, aquele que nem amarrar as sandálias lhe era digno. João não sonhava em ser um líder reconhecido mundialmente, ser o sumo sacerdote ou virar o segundo no comando. Ele pregava sobre Deus e sobre o Messias que estava chegando.
O trecho que escolhi como base é um testemunho muito intenso de João Batista, onde ele explica de forma muito clara quem ele era no reino, e o que ele estava fazendo ali.
No versículo, João responde a um de seus discípulos que questiona sobre "esse cara que está ali batizando e roubando discípulos ali no outro lado do Jordão"... Nesse momento João Batista descreve como deve ser o ministro de louvor que realmente quer alegrar nosso bom Pai dos céus. Diz ele:- Uma pessoa só pode receber o que lhe é dado dos céus...Eu não sou Cristo mas aquele que foi enviado adiante dele... Depois é perfeito em sua analogia, " O amigo que presta serviço ao noivo e que o atende e o ouve, enche-se de alegria quando ouve a voz do noivo. Esta é minha alegria, que agora se completa". Depois ele profere uma célebre frase que é cantada aos quatro cantos góspeis, mas vivida por um número infelizmente possível de se contar nos dedos a famosa, "É necessário que Ele cresça e que eu diminua."
Voltando a sua analogia, João me fez pensar naquele cara que está louco para desencalhar seu amigo mais chegado.Esse cara tenta de todas as formas apresentar meninas que ele considere bons partidos tanto no pessoal quanto no profissional (...), pelo único motivo de ver seu amigo feliz. Aí quando esse "cupido" encontra alguém legal e faz com que ela e seu amigo se conheçam e interagam, ele se afasta deixando o caminho  livre pro parceiro desdobrar a mina. Não foi a esse momento da amizade do noivo que João se refere, mas foi o que passou na minha cabeça quando eu li... Enfim, João descreve o que é o papel daquele que ministra sob uma orientação divina clara e objetiva. Conduzir a noiva e o noivo a se encontrarem, e depois sair de cena, diminuir para que Ele cresça,ou seja, sair de cena e deixar o noivo conduzir o lance todo. João foi o exemplo definitivo para qualquer um que deseja trabalhar no louvor na igreja do Senhor. Promover o encontro do noivo com a noiva e sair de mansinho pra não atrapalhar... Pronto, a alegria vem de simplesmente ouvir a voz do noivo dizendo "Opá,to chegando aí, tô aqui passando a avenida Nuvem de Castilhos, mas já tô descendo aí pra encontrar minha noivinha querida..."
João foi um baita exemplo, porque ele nunca deixou que seu status, ou seu número imenso de seguidores o fizesse perder a direção que Deus já tinha lhe dado desde de que nasceu.
Muito massa essa passagem,e sim você que está lendo, eu copiei na cara dura a mensagem do pastor Cléber Barros. Quando eu estava lendo essa passagem, foi a mensagem dele que me fez olhar esse trecho desse modo. Mas como eu disse lá no começo, esse texto é parte de uma série que eu vou postar só pra exercitar minha obrigação de estudar a palavra, e postar alguns estudinhos que eu já fiz...Pensa comigo...Estou pra ir pregar em algum lugar e esqueço meu caderno de mensagens, eu acesso meu próprio blog e uso como cola...Viu um jeito fácil e não muito pratico de fazer isso, mas é legal a beça...
Pra você que leu isso, obrigado por ler,se quiser comentar comente,se não,não.
Abração e fique na Paz de Jesus, que usa barba até hoje e é muito legal pro conta disso! (Heheheh)